Na semana de comemoração ao Dia Mundial do Habitat, movimentos populares de diversos estados e cidades do país se reuniram em Brasília nos dias 04,05 e 06 para participar da Jornada de luta por moradia. Representantes dos Movimentos de Moradia de Taboão da Serra estiveram presentes acompanhados dos secretários de Governo Mário de Freitas e de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (SEHAB) Nílcio Regueira, além da diretora do Departamento de Habitação Rayssa Cortez.

Representando o Movimento Família Feliz participaram  Lucélia Lima e Edivan Santos e do Movimento Bem Viver  Telma Pinho e Vitória Regina. 

Proposto pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), a Jornada Nacional de Luta por Moradia, tem como objetivo provocar reflexões sobre a exclusão no acesso às cidades e às moradias populares.

De acordo com o secretário da SEHAB, Nílcio Regueira, o déficit habitacional no município tem a atenção da administração. “O Brasil registrou, em 2019, um déficit habitacional de 5,8 milhões de moradias, segundo levantamento da Fundação João Pinheiro. Aqui, em Taboão da Serra, o déficit é de 15 mil unidades habitacionais aproximadamente.  Este foi o assunto abordado em um encontro com representantes de movimentos sociais envolvidos com a causa, em Brasília”, informou.


Segundo Lucélia Lima, do Movimento Família Feliz, é um grande diferencial o apoio do Governo Municipal. “Estamos felizes com a sensibilidade da atual Gestão. Os secretários que tinham outras pautas para tratar em Brasília deram prioridade para nós. Parlamentares se colocaram a disposição dos nossos Movimentos de Moradia para ajudar com emendas e elogiaram o chefe do Executivo Municipal por saber da sua história com a área da habitação e esse olhar que ele teve desde o início do mandato da moradia como direito social”, declarou.

Telma Pinho, do Movimento Bem Viver, destacou que o projeto de moradia popular, já realizado em formato de autogestão em Taboão da Serra, pode ser um marco e exemplo. “A moradia é a porta de entrada para todos os outros direitos. Protocolamos a entrega junto com outros Movimentos de Moradia a minuta do Projeto de Lei (PL) para a criação do Programa Nacional de Moradia por Autogestão. O PL da autogestão foi pensando conjuntamente por movimentos populares de longo histórico, na defesa do direito à moradia digna na solução dos problemas habitacionais. A União Nacional por Moradia Popular (UMM) já produz moradia nessa modalidade. Nosso projeto, Santa Terezinha III de Taboão da Serra, que atende 500 famílias de baixa renda desde 2014 já assinou com a Caixa Econômico para a construção de moradias na modalidade autogestão. Vamos ser marco e exemplo para outras cidades”, ressaltou. 


Segundo o secretário de Governo, Mário de Freitas, a Administração está empenhada em dar atenção, auxiliar e caminhar na busca por recursos. “É só através de organização como esta que podemos resolver o déficit habitacional no Brasil e em nosso município. Temos compromisso de apoiar as políticas públicas que ajudem as pessoas no sonho de ter sua casa própria”, destacou.

Texto e foto Secom/PMTS