Um homem em situação de rua, identificado por populares como “Galo Cego”, voltou a ser apontado como autor de ataques violentos nas imediações da estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela) e do Shopping Butantã, na zona oeste da capital paulista. A informação, que circula entre moradores da região e foi repercutida por programas policiais de grande audiência, como o Cidade Alerta da TV Record, acendeu o alerta na comunidade local.
Segundo relatos, o suspeito teria agredido com pauladas um aluno de um colégio da região, que veio a falecer dias depois em decorrência das lesões. O caso causou comoção e revolta entre familiares e moradores, já que o agressor teria sido preso anteriormente por outro homicídio, mas liberado após audiência de custódia.
Nesta semana, novos episódios de violência envolvendo o mesmo homem foram denunciados. Testemunhas relatam que uma adolescente foi atacada enquanto se dirigia para a escola nas primeiras horas da manhã. Uma senhora também teria sido agredida enquanto aguardava o ônibus fretado em um ponto próximo. A vítima foi socorrida inconsciente e com sangramento intenso, segundo pessoas que estavam no local.
Moradores e comerciantes pedem ações urgentes das autoridades de segurança. “É revoltante saber que ele já havia matado e mesmo assim estava solto. Agora, mais pessoas foram atacadas. A gente sai para trabalhar com medo”, comentou uma moradora que preferiu não se identificar.
Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não confirmou oficialmente as agressões mais recentes, mas informou que as equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana estão cientes da situação e realizam buscas na região.
Moradores pedem patrulhamento e acolhimento especializado
Além da indignação com os ataques, a comunidade local também aponta a urgência de ações sociais e de saúde mental para atender pessoas em situação de rua que apresentam sinais de instabilidade ou comportamentos agressivos.
“Não é só uma questão de segurança pública. É também de saúde mental e social. Deixar essas pessoas largadas, sem acolhimento, pode causar tragédias como essas”, pontuou um morador do bairro Jardim Peri-Peri.