João Paulo Manoel, conhecido nas redes sociais como Capitão Hunter, foi preso nesta quarta-feira (22) em Santo André, na Grande São Paulo. A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio de equipes paulistas, após investigações que apuram suspeitas de exploração sexual de crianças e estupro de vulnerável.
O influenciador digital, que soma mais de 1 milhão de seguidores e é conhecido por conteúdos voltados ao universo Pokémon, é investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), no Rio de Janeiro.
De acordo com o inquérito, ele teria usado redes sociais e aplicativos de mensagens para manter contato com menores de idade e exibir partes íntimas durante conversas por vídeo. A Justiça fluminense decretou sua prisão temporária, cumprida na manhã desta quarta-feira.
Denúncia
A investigação teve início após denúncia da família de uma menina de 13 anos, que relatou ter sido abordada por João Paulo por meio de aplicativos como Discord e WhatsApp.
Conforme o depoimento, o youtuber teria feito videochamadas de teor sexual, além de solicitar que a vítima exibisse partes do corpo. Trechos de mensagens interceptadas pela família mostram tentativas de manipulação emocional, nas quais ele dizia que “amigos fazem isso” e que “ela era sua melhor amiga”.
Trechos do inquérito
Em documento obtido pela imprensa, a Polícia Civil descreve o suspeito como “um abusador com elevado grau de periculosidade, que atrai crianças e adolescentes por meio de um perfil enganoso para ganhar a confiança das vítimas e coagi-las a atos libidinosos”.
A delegada responsável afirma ainda que a liberdade do investigado representava risco à integridade de outras crianças, dada a natureza de seu conteúdo e sua influência digital.
Até o momento, a defesa de João Paulo Manoel não foi localizada para comentar o caso.
A cidade de Embu das Artes vem colhendo resultados positivos no enfrentamento à criminalidade. Desde o início de 2025, a administração do prefeito Hugo Prado tem intensificado ações integradas por meio do programa Tolerância Zero, que reúne esforços da Guarda Civil Municipal (GCM), da Polícia Militar e da Polícia Civil. O foco tem sido a repressão qualificada ao crime, com aumento das blitzes, patrulhamentos estratégicos e operações de inteligência em todas as regiões da cidade, sete dias por semana.
De acordo com dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), os primeiros seis meses de 2025 registraram queda significativa nos principais indicadores de violência, em comparação com o mesmo período do ano passado:
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Homicídios dolosos: redução de 25%
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Roubos em geral: queda de 6,7%
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Roubos de veículos: diminuição de 16%
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Furtos: redução de 12,5%
Outro dado relevante é o aumento de 26,3% nas ocorrências de tráfico de drogas. Embora, à primeira vista, o número possa parecer preocupante, a elevação reflete o maior número de apreensões, flagrantes e abordagens qualificadas realizadas pelas forças de segurança, revelando um avanço no enfrentamento direto ao tráfico e ao crime organizado.
Segundo levantamento com base em dados históricos da SSP-SP, Embu das Artes apresenta queda contínua da criminalidade desde 2017, com destaque para a redução consistente nos homicídios e nos roubos em geral, consolidando-se como um dos municípios da região metropolitana de São Paulo que mais investem em segurança pública.
O fortalecimento da estrutura da GCM, a ampliação da presença ostensiva nas ruas e o uso crescente de tecnologia e inteligência operacional estão entre os pilares dessa política pública. Para a Prefeitura, os números confirmam a eficácia da estratégia e demonstram o compromisso com a proteção da população.
"Seguimos firmes no propósito de tornar Embu das Artes uma cidade cada vez mais segura para todos. Os dados mostram que estamos no caminho certo, com ações efetivas e articulação entre as forças de segurança", reforçou o prefeito Hugo Prado.
A expectativa é de que o programa Tolerância Zero continue sendo expandido no segundo semestre, com novas ferramentas tecnológicas, aquisição de equipamentos e investimentos em capacitação dos agentes.
Entenda
Há uma denúncia que um guarda municipal teria tomado a vacina contra a coronavírus no dia em que a Coronavac chegou na cidade de Taboão, dia 19. A denúncia é do veículo Verbo Online. Nesta etapa, somente profissionais de saúde fazem parte do público-alvo para se imunizarem.
Foto divulgação alertaconcurso
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na noite de domingo (6), um homem acusado de ser o autor do caso mais grave registrado até agora na série de ataques a ônibus que vem assustando passageiros e motoristas na capital e Região Metropolitana. Identificado como E, de P, B., ele é apontado como o responsável por lançar uma pedra contra um coletivo em movimento no dia 27 de junho, na Zona Sul da capital. O objeto atravessou a vidraça do ônibus e atingiu violentamente o rosto de uma passageira, que estava sentada no banco. A vítima teve fraturas em diversos ossos da face, incluindo o nariz, e chegou a correr risco de vida - relembre.
Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para a identificação. Elas mostram um carro vermelho parando próximo à Avenida Washington Luís. Um homem desce do veículo e, da calçada, arremessa a pedra contra o ônibus. O carro foi apreendido pela polícia junto com o suspeito.
Desde o início da onda de ataques, em 12 de junho, 544 coletivos foram apedrejados em São Paulo, na Grande SP, incluindo Taboão da Serra e Cotia. Somente na capital, foram 247 veículos atingidos, segundo dados oficiais. A maioria teve vidros quebrados e precisou ser recolhida, prejudicando especialmente trabalhadores e moradores de regiões de baixa renda, cujas linhas ficaram desassistidas.
A Polícia Civil trabalha com três hipóteses principais de motivação:
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Ação orquestrada por facção criminosa (PCC);
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Jovens influenciados por desafios nas redes sociais;
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Possível sabotagem de empresas que perderam contratos públicos.
A investigação ainda não confirmou nenhuma das linhas de apuração.
Para conter os ataques, a Polícia Militar colocou em prática a Operação Impacto e Proteção a Coletivos, que mobilizou mais de 7 mil policiais em áreas mapeadas em conjunto com a Polícia Civil.
