O futuro da antiga BR-116, no trecho que corta Taboão da Serra e hoje é chamado de Avenida Aprígio Bezerra da Silva, foi tema de uma audiência pública realizada na noite da última quarta-feira (14), no plenário da Câmara Municipal. O encontro reuniu autoridades municipais e moradores para discutir o destino da via, que poderá passar por mudanças significativas nos próximos meses.
Durante a audiência, o prefeito Engenheiro Daniel afirmou que sua preferência é pela manutenção dos complexos semafóricos localizados no São Judas, na Portuguesinha, no Shopping Taboão e na Avenida José Dini. Ele também propôs devolver a avenida ao Governo Federal, mantendo os semáforos já instalados. No entanto, o chefe do Executivo ressaltou que qualquer decisão será tomada com base na opinião da população.
“A minha vontade jamais vai se sobrepor à vontade da população. Se a permanência dos faróis for a escolha da maioria, assim será feito. Toda decisão será testada por 30 a 60 dias antes de ser implantada de forma definitiva”, declarou o prefeito.
A partir da próxima quarta-feira (21), será disponibilizado no site da Prefeitura um link para que os moradores possam votar sobre o que deve ser feito com a via. Entre as opções estarão: manter os semáforos, retirar alguns equipamentos, ou até mesmo retornar o status de rodovia federal. Além disso, a população poderá escolher um novo nome para a avenida. As sugestões do governo municipal são: Avenida 19 de Fevereiro, Avenida Taboão da Serra ou Avenida Dr. Evilásio Cavalcante de Farias.
“O povo de Taboão da Serra é quem vai decidir”, afirmou o secretário de Mobilidade Urbana, Marcos Paulo.
Durante a apresentação, o prefeito e o secretário também anunciaram planos para reestruturar os corredores de ônibus. Se a avenida continuar sob gestão municipal, a ideia é transferir as faixas exclusivas da lateral para o centro da via, seguindo o modelo da Avenida Francisco Morato, em São Paulo.
Em relação à instalação de radares, o prefeito defendeu a medida como forma de prevenir acidentes. Segundo ele, 90% dos acidentes registrados no local ocorreram por excesso de velocidade, desrespeitando o limite de 60 km/h.
“Não vamos multar todos. Apenas quem não respeita as regras de trânsito”, enfatizou.
A audiência contou com a participação ativa dos moradores, que puderam tirar dúvidas e apresentar sugestões. A consulta pública pretende garantir que a população seja ouvida antes de qualquer mudança definitiva.
Confira audiência pública completa e live da coletiva de imprensa concedida pelo prefeito, após a audiência.