Um guarda civil municipal da Inspetoria de Operações Especiais (IOPE) ficou ferido na noite de domingo (13), após um motociclista ignorar uma ordem de parada e furar um bloqueio viário no bairro Jardim Miriam, na Zona Sul da capital paulista.
O caso ocorreu nas imediações do Centro Desportivo Comunitário do bairro. De acordo com o Comando Sul, o agente foi atingido durante a tentativa de abordagem e sofreu uma fratura na tíbia, osso localizado na perna, popularmente conhecido como osso da canela. Ele foi socorrido e encaminhado para atendimento hospitalar.
O condutor da motocicleta foi preso em flagrante. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde do guarda nem sobre a identidade dos envolvidos.
O caso está sendo investigado para apurar as circunstâncias exatas da ocorrência.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na noite de domingo (6), um homem acusado de ser o autor do caso mais grave registrado até agora na série de ataques a ônibus que vem assustando passageiros e motoristas na capital e Região Metropolitana. Identificado como E, de P, B., ele é apontado como o responsável por lançar uma pedra contra um coletivo em movimento no dia 27 de junho, na Zona Sul da capital. O objeto atravessou a vidraça do ônibus e atingiu violentamente o rosto de uma passageira, que estava sentada no banco. A vítima teve fraturas em diversos ossos da face, incluindo o nariz, e chegou a correr risco de vida - relembre.
Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para a identificação. Elas mostram um carro vermelho parando próximo à Avenida Washington Luís. Um homem desce do veículo e, da calçada, arremessa a pedra contra o ônibus. O carro foi apreendido pela polícia junto com o suspeito.
Desde o início da onda de ataques, em 12 de junho, 544 coletivos foram apedrejados em São Paulo, na Grande SP, incluindo Taboão da Serra e Cotia. Somente na capital, foram 247 veículos atingidos, segundo dados oficiais. A maioria teve vidros quebrados e precisou ser recolhida, prejudicando especialmente trabalhadores e moradores de regiões de baixa renda, cujas linhas ficaram desassistidas.
A Polícia Civil trabalha com três hipóteses principais de motivação:
Ação orquestrada por facção criminosa (PCC);
Jovens influenciados por desafios nas redes sociais;
Possível sabotagem de empresas que perderam contratos públicos.
A investigação ainda não confirmou nenhuma das linhas de apuração.
Para conter os ataques, a Polícia Militar colocou em prática a Operação Impacto e Proteção a Coletivos, que mobilizou mais de 7 mil policiais em áreas mapeadas em conjunto com a Polícia Civil.
A Câmara Municipal de Embu-Guaçu oficializou nesta quinta-feira (03) a extinção do mandato do prefeito André George Neres de Farias. A decisão foi tomada pelo presidente da Casa, João Domingues Mendes, com base no artigo 78 da Lei Orgânica do Município e foi registrada por meio do Ato da Presidência nº 020/2025. Nesta sexta, 4/7, uma sessão extraordinária será realizada para extinguir o mandato de Neres e será declarado como prefeito, o vice: Francisco José do Nascimento, conhecido como Neguinho.
A medida cumpre determinação judicial da 370ª Zona Eleitoral, assinada pelo juiz Dr. André Livinallly Wedy, que comunicou a suspensão dos direitos políticos de André Neres em razão de condenação criminal com trânsito em julgado, conforme a ação penal nº 1511159-48.2022.8.26.0177. A certidão de quitação eleitoral, afixada no mural da Câmara, comprova que o então prefeito não está quite com a Justiça Eleitoral, o que o impede de exercer cargos eletivos.
Impacto administrativo e nova gestão
Com a perda de mandato, a Câmara notificou o vice-prefeito Francisco José do Nascimento, que deve assumir interinamente a chefia do Executivo. O Tribunal Regional Eleitoral também foi comunicado. Uma sessão extraordinária será convocada para formalizar a decisão em ata, como prevê a legislação municipal.
Mesmo após a condenação e com ciência da ação judicial, o ex-prefeito assinou um contrato emergencial de R$ 7,5 milhões na área da saúde. A legalidade da contratação pode ser questionada, já que ele se encontrava em situação jurídica fragilizada.
O episódio repercute fortemente no meio político local e levanta debates sobre a responsabilização de agentes públicos condenados judicialmente e a importância do cumprimento das decisões judiciais.
Condenação teve origem em medida protetiva descumprida
Segundo sentença do Tribunal de Justiça de São Paulo, André Neres foi condenado a 4 meses e 20 dias de detenção em regime aberto, com suspensão condicional da pena por dois anos (sursis), por ter descumprido medida protetiva imposta em favor de sua ex-esposa, Talita David Neres de Farias. O caso remonta a 18 de maio de 2022, quando o então candidato à reeleição entrou em uma padaria e permaneceu no mesmo ambiente da vítima, contrariando a determinação judicial de afastamento e proibição de contato.
Durante o processo, o réu alegou que estava em campanha e teria apenas cumprimentado moradores no local. A Justiça, no entanto, entendeu que houve violação da ordem judicial.
Um adolescente de 17 anos morreu durante uma ocorrência envolvendo agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cotia, na Grande São Paulo, na tarde do último domingo (29). A situação está sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que acompanha o caso. A Secretaria da Segurança Pública do Estado informou que dois agentes foram presos em flagrante, e outros dois foram afastados das funções, tendo suas armas recolhidas para análise técnica.
Segundo informações da Polícia Civil, a ocorrência teve início após a identificação de um veículo roubado no qual, conforme relato de vítimas, uma pessoa teria sido mantida presa no porta-malas. Durante a perseguição aos suspeitos, o jovem foi atingido por disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos.
Imagens obtidas por câmeras de segurança estão sendo analisadas pelas autoridades. Elas mostram o momento em que um dos jovens corre pela rua Apolônio de Perga, no bairro Parque Ipê, e cai após ser atingido. A perícia confirmou que ele foi baleado no lado esquerdo do tórax. Segundo a Polícia Civil, os dois GCM´s presos, teriam mentido em depoimento ao afirmarem que houve troca de tiros durante um suposto confronto com suspeitos de roubo.
Nota da Prefeitura de Cotia
Em nota oficial, a Prefeitura de Cotia informou que os guardas civis envolvidos na ocorrência foram afastados preventivamente das atividades operacionais como medida de cautela, a fim de garantir a lisura na apuração dos fatos. A gestão municipal também destacou que os agentes estavam em serviço e atuaram no atendimento a uma ocorrência de roubo de veículo com vítimas, uma delas mantida no porta-malas do automóvel.
A administração reafirmou seu compromisso com a transparência, o respeito à legalidade e o acompanhamento do caso pelas autoridades competentes.