Região

Tiroteio, disfarce com uniforme da Enel e morte de taxista expõem escalada da violência na Zona Sul de São Paulo

Uma sequência de crimes em poucos dias voltou a acender o alerta sobre a segurança na região do Morumbi e Vila Andrade, na Zona Sul de São Paulo. Em menos de uma semana, três episódios violentos — um tiroteio na Avenida Giovanni Gronchi, o ataque a um casal por criminosos disfarçados de funcionários da Enel e o assassinato de um taxista durante um assalto — causaram medo e indignação entre moradores e comerciantes locais.
Tiroteio na Giovanni Gronchi
O primeiro caso ocorreu no sábado (25), quando um policial militar à paisana reagiu a uma tentativa de assalto na Avenida Giovanni Gronchi, próximo a uma barbearia e ao salão Seraphine.
De acordo com testemunhas, seis criminosos em três motocicletas tentaram roubar um casal que estava com uma criança pequena. O policial reagiu, e houve intensa troca de tiros.
Durante o confronto, um dos suspeitos foi baleado e os comparsas atiraram contra fachadas de lojas e veículos. Apesar do susto, nenhum transeunte ficou ferido. O helicóptero Águia deu apoio à ocorrência, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Criminosos disfarçados de funcionários da Enel
Dias depois, nesta quinta-feira (30), um novo caso assustou quem passava pela região da academia localizada em frente à loja Petz, nos fundos do shopping Morumbi Town.
Criminosos vestidos com uniformes da Enel renderam um casal, simulando ser uma equipe de manutenção. O golpe, planejado para passar despercebido, provocou pânico entre clientes e pedestres que estavam próximos.
Segundo relatos, os bandidos chegaram a pé e agiram rapidamente, levando pertences das vítimas antes de fugirem. Até o momento, ninguém foi preso.
Taxista morto em assalto
O caso mais grave aconteceu na terça-feira (29), quando o taxista Marcelo Silveira, de 57 anos, foi baleado na cabeça durante um assalto em uma farmácia na Avenida Morumbi, também nas imediações do Morumbi Town.
Imagens de segurança mostram que Marcelo entrou no estabelecimento e foi imediatamente abordado por um dos criminosos. Sem reagir, ele foi empurrado para o fundo da loja e atingido por um disparo.
A vítima foi socorrida ao Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a investigação, quatro assaltantes participaram da ação. A polícia apura se há ligação entre os grupos que atuaram nos três episódios.
Moradores cobram reforço policial
A sequência de crimes vem ampliando o clima de insegurança entre moradores e comerciantes da região. “A gente vive com medo. Toda semana tem assalto, e agora até disfarce de empresa estão usando”, relatou um morador da Vila Andrade.

 

Foto reprodução

Policial Militar baleado no pescoço durante abordagem em Paraisópolis recebe alta hospitalar

O cabo da Polícia Militar Johannes Kennedy Santana, de 38 anos, foi baleado no pescoço durante uma abordagem a suspeitos de roubo, na tarde de quinta-feira (7), na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo. O policial recebeu alta nesta sexta-feira (8) do Hospital das Clínicas, onde permaneceu internado desde o ataque.

Segundo a PM, Santana perseguia dois criminosos suspeitos de realizar arrastões na região da Chácara Santo Antônio. A ação foi registrada pela câmera corporal do militar. Nas imagens, é possível ver o momento em que o cabo tenta abordar Kauan Alison Alves dos Santos, de 19 anos, que reage, entra em luta corporal e efetua o disparo. O outro suspeito, identificado como Gabriel Vieira dos Santos, de 28 anos, aparece retirando a arma do policial após o tiro.

A dupla conseguiu fugir levando o armamento. Desde então, as buscas foram reforçadas nas entradas e saídas da comunidade para localizar os envolvidos e recuperar a arma roubada.

De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, coronel Emerson Massera, o cabo agiu corretamente durante a ocorrência, apesar de não ser recomendável atuar sozinho. A situação, segundo ele, acabou isolando o policial no momento da abordagem.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se manifestou pelas redes sociais, afirmando que os suspeitos “não ficarão impunes”. Ele classificou o ataque como “covarde” e destacou que quem atira contra um policial “não é trabalhador, é bandido”.

Após o disparo, o cabo Santana pediu socorro ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), informando ter sido baleado e que sua arma havia sido levada. Cerca de três minutos depois, outros dois PMs chegaram e prestaram atendimento. O policial foi resgatado pelo helicóptero Águia e levado consciente ao Hospital das Clínicas.

Com 10 anos de serviço na corporação, Santana passou por avaliação médica, e os exames iniciais descartaram lesões em órgãos ou estruturas vitais.

Foto divulgação Teinformeii / reprodução

Câmeras registram novo assalto na Rua Higino Angles, próximo à Luiz Migliano e ao Cemitério da Paz

 

Câmeras de segurança registraram mais um assalto na Rua Higino Angles, via localizada entre a Avenida Luiz Migliano e o Cemitério da Paz, na zona sul de São Paulo, divisa com Taboão da Serra. O crime ocorreu no início da semana e reacendeu a preocupação de moradores e motoristas que circulam diariamente pela região.
Nas imagens é possível ver o momento em que dois criminosos em uma motocicleta abordam o motorista de um veículo estacionado. A ação é rápida e acontece em plena luz do dia, por volta das 14h30. Após a abordagem, os suspeitos fogem logo em seguida.
De acordo com relatos compartilhados em grupos de moradores, este é pelo menos o terceiro assalto registrado no mesmo local em poucas semanas, sempre próximo ao horário de almoço. “Os marginais parecem fazer desse bairro um caixa elétrico”, desabafou um morador, indignado com a frequência das ocorrências.
Moradores relatam que a via, por estar próxima a comércios e ao cemitério, apresenta grande movimentação de veículos e pedestres, mas carece de presença policial constante. Eles pedem reforço no patrulhamento e maior atenção das autoridades de segurança pública para coibir os crimes na área.
Até o momento, não há informações sobre prisões relacionadas ao caso.
Denúncias podem ser feitas à Polícia Militar pelo número 190 ou de forma anônima ao Disque Denúncia 181.

Policial militar é baleado durante abordagem em Paraisópolis; estado é grave

Na tarde desta quinta-feira (7), um policial militar foi baleado durante uma abordagem na comunidade de Paraisópolis, próxima ao bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que um criminoso está rendido, enquanto um comparsa tenta soltá-lo das mãos do policial. O suspeito, que mantinha as mãos para trás, escondia um revólver. Ele conseguiu sacar a arma, apontou para o pescoço do policial e efetuou o disparo.

O militar caiu imediatamente e permaneceu no chão até a chegada do socorro. Segundo informações iniciais, ele foi levado em estado grave para um hospital da região. Os criminosos fugiram logo após o ataque com a arma do PM.

A Polícia Militar realiza um cerco na comunidade para tentar localizar os suspeitos.

Cabo da PM baleado em Paraisópolis recebe maior honraria da corporação

 

O cabo Johannes Kennedy Santana, baleado no pescoço durante abordagem a criminosos em Paraisópolis, foi homenageado nesta quinta (14) pela PM com a Láurea de Mérito Pessoal em 1º grau, a mais alta condecoração militar.

A cerimônia ocorreu no Quartel do Comando Geral, no centro de SP, e contou com a presença do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, e do comandante-geral, coronel José Augusto Coutinho. Familiares e colegas se emocionaram com a homenagem, que também reconheceu policiais do 1º e 16º BPM e do Comando de Aviação, responsáveis pelo resgate.

Mesmo ferido, Santana conseguiu pedir socorro e foi levado pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas, recebendo alta após 24 horas.
“Foi um milagre. Situações assim nos fazem valorizar a vida e a família”, disse o policial.

O secretário Derrite também abriu processo para avaliar a promoção do cabo a sargento por ato de bravura.

O caso segue em investigação no 89º DP do Jardim Taboão. Dois suspeitos já foram presos, a arma foi recuperada, mas o atirador permanece foragido.

Texto com informações Wellington Nascimento  e foto SSPSP

Homem com histórico de violência volta a atacar e deixa vítimas na região do Butantã, em São Paulo

Um homem em situação de rua, identificado por populares como “Galo Cego”, voltou a ser apontado como autor de ataques violentos nas imediações da estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela) e do Shopping Butantã, na zona oeste da capital paulista. A informação, que circula entre moradores da região e foi repercutida por programas policiais de grande audiência, como o Cidade Alerta da TV Record, acendeu o alerta na comunidade local.

Segundo relatos, o suspeito teria agredido com pauladas um aluno de um colégio da região, que veio a falecer dias depois em decorrência das lesões. O caso causou comoção e revolta entre familiares e moradores, já que o agressor teria sido preso anteriormente por outro homicídio, mas liberado após audiência de custódia.

Nesta semana, novos episódios de violência envolvendo o mesmo homem foram denunciados. Testemunhas relatam que uma adolescente foi atacada enquanto se dirigia para a escola nas primeiras horas da manhã. Uma senhora também teria sido agredida enquanto aguardava o ônibus fretado em um ponto próximo. A vítima foi socorrida inconsciente e com sangramento intenso, segundo pessoas que estavam no local.

Moradores e comerciantes pedem ações urgentes das autoridades de segurança. “É revoltante saber que ele já havia matado e mesmo assim estava solto. Agora, mais pessoas foram atacadas. A gente sai para trabalhar com medo”, comentou uma moradora que preferiu não se identificar.

Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não confirmou oficialmente as agressões mais recentes, mas informou que as equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana estão cientes da situação e realizam buscas na região.

Moradores pedem patrulhamento e acolhimento especializado

Além da indignação com os ataques, a comunidade local também aponta a urgência de ações sociais e de saúde mental para atender pessoas em situação de rua que apresentam sinais de instabilidade ou comportamentos agressivos.

“Não é só uma questão de segurança pública. É também de saúde mental e social. Deixar essas pessoas largadas, sem acolhimento, pode causar tragédias como essas”, pontuou um morador do bairro Jardim Peri-Peri.

A recomendação das autoridades é que qualquer situação suspeita seja imediatamente comunicada ao telefone 190 (Polícia Militar) ou ao canal de denúncias 181 (Disque-Denúncia).

Atualização

A matéria segue em apuração. Assim que novas informações forem oficialmente confirmadas pela polícia ou pelos órgãos responsáveis, este conteúdo será atualizado.

Local: São Paulo (zona oeste) – Butantã, Eliseu de Almeida, São Paulo-Morumbi

Denúncias: 190 (PM) | 181 (Disque-Denúncia)

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