O taxista Marcelo Silveira, de 57 anos, não resistiu aos ferimentos após ser baleado na cabeça durante um assalto a uma farmácia na Avenida Morumbi, Zona Sul de São Paulo. O crime ocorreu na noite de terça-feira (28), e a morte foi confirmada na tarde desta quarta-feira (29). Até o momento, ninguém foi preso.
Assalto e execução
De acordo com as imagens das câmeras de segurança, Marcelo estacionou o carro e entrou na Drogaria São Paulo, onde quatro criminosos já estavam rendendo funcionários. Assim que ele atravessou a porta, foi empurrado para o fundo da loja e baleado, mesmo sem reagir. Ele foi socorrido e levado ao Hospital do Campo Limpo, mas acabou morrendo em decorrência do ferimento na cabeça.
A polícia trabalha com a hipótese de que o taxista tenha sido confundido com um policial. No momento do crime, ele vestia roupas escuras, o que pode ter levado os assaltantes a acreditar que se tratava de um segurança armado.
Fuga e investigação
Os assaltantes usavam capacetes de motociclista e máscaras para dificultar o reconhecimento. Eles fugiram levando canetas emagrecedoras, produto de alto valor comercial no mercado ilegal.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte) pelo 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), que analisa as imagens de câmeras da farmácia e da região para tentar identificar os autores.
Uma passageira flagrou, na manhã desta quinta-feira (30), um homem praticando ato obsceno dentro de um vagão da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, operada pela concessionária ViaQuatro. O caso aconteceu por volta das 6h, enquanto o trem seguia sentido Butantã.
A passageira, que seguia para uma consulta médica, percebeu a movimentação suspeita e registrou imagens. Segundo ela, o vagão estava com boa ocupação no momento e não havia presença de agentes de segurança.
A mulher afirmou que pretende registrar boletim de ocorrência. “Hoje o celular é a nossa melhor arma. Fiz o vídeo porque não queria que isso ficasse impune”, relatou.
O caso foi divulgado na página SP Sob Trilhos, que costuma reunir denúncias de usuários sobre problemas no transporte público da capital.
Em nota, a ViaQuatro informou que “repudia todo e qualquer ato de violência ou assédio em seus trens e estações” e reforçou a importância de denunciar imediatamente qualquer situação aos seus agentes, que estão preparados para acolher vítimas e registrar ocorrências conforme os protocolos de segurança.
A concessionária também declarou que o procedimento inclui o encaminhamento do agressor à autoridade policial e reafirmou seu compromisso com o respeito e a segurança dos passageiros.